ANAMNESE Uma escuta psicodepagógica

A anamnese é uma entrevista com os pais ou responsáveis pela criança/adolescente, onde são resgatados, principalmente, os dados da gestação, nascimento, desenvolvimento motor, linguagem oral, vida escolar entre outras informações importantes que auxiliarão o profissional no processo de avaliação.

Na Epistemologia Convergente, a anamnese deve acontecer na última sessão de avaliação, pois o terapeuta deve estar “livre” de qualquer informação pronta a respeito do sujeito e avaliá-lo com “olhos” e “escuta” psicopedagógica, não carregando qualquer bagagem ou rótulo que possa interferir nesse processo.

A sessão deve acontecer em um ambiente calmo, tranquilo, garantindo toda ética e sigilo por parte do profissional. É um momento delicado, pois muitas vezes, a família revela informações importantes, resgata histórias de emoções, como gravidez, nascimento, fatos marcantes na infância, enfim, por isso é essencial que esse terapeuta mantenha sua postura ética e profissional, passando segurança para quem está do outro lado.

A coleta de dados é parte imprescindível para um bom relatório de avaliação. É o fechamento desse processo. No entanto, muitas decisões de encaminhamentos a outros profissionais são fechados a partir do resultado da anamnese.

A anamnese é marcada pela “escuta” psicopedagógica, atitude tão falada, principalmente na teoria da Epistemologia Convergente. É a postura de ouvir uma história, sem julgamentos morais, mas como parte da avaliação, se tornando um eficiente instrumento para “entender” a história do paciente, principalmente seus vínculos familiares, seu comportamento com os outros (parte do tripé da teoria da Epistemologia Convergente).

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